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Curiosidades

Óleo de coco, ótimo repelente natural contra os mosquitos

Muitos acreditam que os produtos naturais não são tão eficazes quanto os químicos, mas não apenas estão errados, mas esquecem um aspecto importante que deveria ser considerado: a saúde.

Felizmente, é a ciência que nos lembra: um estudo realizado pela Duke University, por exemplo, descobriu que a exposição contínua ao DEET – dietiltoluamida, base na maioria dos repelentes anti-mosquitos no mercado– pode causar sérios danos ao sistema nervoso e imunitário.

O óleo de coco é um substituto válido: seu conteúdo de ácidos graxos protege contra percevejos, moscas e mosquitos, enquanto o ácido láurico tem formidáveis propriedades antibacterianas e antivirais.

Além disso, ao combinar outros óleos essenciais, seu potencial repelente é multiplicado. Veja como e tudo que você precisa para prepará-lo no conforto do lar:

  • 1/4 xícara de óleo de coco
  • 1/8 xícara de manteiga de karité
  • 4 colheres de chá de cera de abelha
  • 12 gotas de óleo essencial de citronela
  • 8 gotas de eucalipto ou de tea tree
  • 8 gotas de óleo essencial de alecrim
  • 8 gotas de óleo essencial de cedro

Uma vez equipado com o necessário, deixe a manteiga de karité derreter no óleo de coco em banho-maria, em seguida, adicione a cera de abelha, até atingir a consistência desejada: se você preferir um composto mais sólido, aumentar a quantidade de cera de abelhas, enquanto se você quiser mais macia coloque mais manteiga de karité.

Retire a panela do fogo e deixe esfriar por alguns minutos antes de misturar os óleos essenciais. Despeje a mistura em frascos de vidro, para manter a temperatura ambiente para facilitar a aplicação.

Uma solução não tóxica, tudo natural e fácil de preparar.

O óleo de coco é um óleo extraído da fruta coco e existem dois tipos desse alimento funcional, o refinado e o extravirgem. O primeiro é feito a partir do coco seco, enquanto o segundo é feito com o coco fresco.

No último caso, ele deve ser extraído até 48 horas após a colheita, preferencialmente de um fruto que tenha vindo de uma plantação certificada e orgânica.

Normalmente, o óleo de coco é encontrado em estado líquido na temperatura ambiente, só ficando sólido e branco quando colocado em baixas temperaturas.

O normal é que ele não estrague ou fique rançoso mesmo quando armazenado há algum tempo. Seus benefícios ainda são controversos entre a comunidade médica e não representam uma unanimidade entre os especialistas.

Rico em um tipo diferente de gorduras saturadas, os triglicérides de cadeia média, o alimento conquistou fama, principalmente, por ajudar na perda de peso.

Apesar da alta quantidade de gorduras saturadas, o argumento de seus defensores é que elas são, em sua maioria, triglicerídeos de cadeia média (TCM), e não de cadeia longa, como normalmente encontramos nos alimentos.

E a vantagem dessa informação é que eles são mais bem absorvidos pelo corpo, principalmente no fígado, sendo logo convertidos em energia e não se acumulando em forma de gordura no corpo.

Eles são os responsáveis pela maior parte dos benefícios do óleo de coco que alguns estudos têm demonstrado e listamos a seguir:

Melhora a imunidade: O ácido láurico e o ácido cáprico, dois dos TCM deste óleo, tem a propriedade de modular o sistema imunológico.

Alguns estudos mostram essa relação, mostrando sua eficácia contra fungos, vírus e bactérias, mas os cientistas ainda não descobriram como isso funciona.

Uma forma indireta de ele contribuir com a imunidade está na melhora do trabalho do intestino ao eliminar as bactérias ruins.

Traz saciedade: Todos sabemos que essa sensação é a melhor amiga de quem quer perder peso, afinal quanto menos comemos, menos energia extra consumimos.

Pesquisadores da Universidade de Columbia e do Centro de Pesquisa sobre Obesidade de Nova York, ambos nos Estados Unidos, verificaram que os TCM ativam hormônios como colecistoquinina, peptídeo YY e peptídeo inibitório intestinal, todos ligados a sensação de saciedade. Isso significa que ao consumir o óleo de coco no café da manhã.

Por exemplo, a tendência é que a quantidade de comida ingerida nas refeições seguintes seja menor.

Além disso, eles indicam que o alimento pode ser bem utilizado em dietas, mas para isso é necessário mudar todo o consumo de gorduras do cardápio, já que ele suprirá apenas as quantidades de gordura saturada.

Você precisará consumir bem menos carnes vermelhas e frituras e priorizar peixes, oleaginosas, grãos como a linhaça e óleos como o azeite.