O alho (allium sativum) pertencente à família das Liláceas, procede da Europa Meridional e do Oriente. É planta de cultivo antiquíssimo e já gozava de consideração na antiga medicina indiana.
O elemento ativo mais importante foi descoberto há poucos anos, em 1944, como substância oleaginosa e foi chamada alicina. Esta produz um cheiro forte e possui forte ação bactericida. Em 1947 conseguiu-se produzir alicina sinteticamente e conhecer-lhe a estrutura química.
Todos sabemos que o típico cheiro é débil nos dentes de alho frescos e sãos. Mas se se esfregarem ou se cortarem, o cheiro apresenta-se de forma intensa, O fato deve-se a um processo de desdobramento , em que o fermento alinase, um elemento que graficamente expressado atua no alho como “machado químico” especial, obtém a alicina a partir de um elemento inodoro, chamado aliína, que é desdobrado em duas porções.
Fundamentos de ação terapêutica do alho
Aplicado na pele sã, o óleo provoca vermelhidão e aumento da secreção glandular, especialmente nas mucosas gástrica. Além de maior secreção das glândulas digestivas, também aumenta a secreção de bílis.
O alho também extermina as bactérias malignas do intestino, ao mesmo tempo que fomenta a reprodução de coli bactérias, os agentes intestinais normais.
O alho é um calmante intestinal, um adstringente e um bactericida. A antiga crença popular de que o alho combate ao câncer pode comprovar-se em ensaios com animais, observando-se uma clara dificuldade de crescimento nas células cancerosas, transplantadas depois de um tratamento com alho.
Este efeito explica-se facilmente, porque hoje se vai chegando paulatinamente a considerar o câncer como um grave desvio metabólico, cuja origem se encontra, muitas vezes, no aparelho gastrintestinal.
Modo de emprego
Em todas as enfermidades, a melhor forma de aplicação é o consumo cru. Tomar diariamente de meio dente a um dente com pão, manteiga e salsa ou cozido em leite.
O incomodo do cheiro não se pode evitar por completo. Como vermífugo, prepare-se um líquido de irrigação cozendo 100g de alho num lito de água e aplicando-o depois de esfriar.
Pode também confeccionar-se um “suco” de alho que se conserva durante um ano: deixam-se em 100g de álcool, 40g de dentes de alho descascados e picados durante dez dias, pelo menos, e agitando-os com frequência. Filtra-se depois o líquido e junta-se para dissimular o cheiro 2 goras de óleo de raiz de angélica. Tomar diariamente de quinze a vinte gotas.
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